sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sem título

Faz tempo que não escrevo por aqui. Aliás, faz tempo que não tenho conseguido fazer algo diferente do que trabalhar.

Seria um inferno, se o trabalho não fosse uma coisa da qual eu gosto, me orgulho e tenho maior prazer em fazer.

Gosto das coisas que faço, das pessoas com quem trabalho, das dificuldades que encontramos, mas acima de tudo gosto da liberdade que conquistamos com nosso trabalho.

Penso que a obrigação torna tudo ruim. Penso que quando você tem absoluta consciência de que cabe a você, e somente a você, a decisão sobre o que fazer e como fazer, acaba que encontramos uma segurança suprema de que nada nos afetará.

Não durmo direito faz mais de um mês. Todas as noites entro pela madrugada para adiantar o trabalho, que na verdade está sempre atrasado.

Evidentemente que não posso viver a vida assim e nem quero deixar de fazer outras coisas que também gosto, além de trabalhar. Mas na vida há o momento certo para cada coisa. E o momento agora é de cair dentro.

Outro dia encontrei uma pessoa que me perguntou se eu não tive medo, receio, preocupação ou qualquer sentimento similar pelo fato de enfrentar mudanças significativas no meu trabalho e na minha vida. Respondi, sem entender muito bem a pergunta. Respondi dizendo que não. Medo? Medo de que?

As pessoas costuma ter medo de mudanças, medo de perderem coisas, medo de perderem pessoas. Naturalmente que existe uma série de situações na vida que nos deixam chateados, mas realmente não me permito sentir medo de mudanças.

As coisas são como são e cabe a nós fazer o melhor com aquilo que temos. Esse é o meu lema diário.

Tô com bastante sono e por isso esse texto pode parecer meio sem sentido.

Antes de me despedir, queria deixar uma dica de leitura: "João Saldanha, uma vida em jogo", de André Iki Siqueira. Livro que conta a história da vida desse grande brasileiro, traçando um paralelo com a história política e futebolística.

Por fim, já que falamos sobre futebol, fica uma nota lastimável.

Estávamos realizando um belo trabalho com o Botafogo, meu time de coração como todos sabem. A ideia era criar ações para incentivar a ida da torcida e entreter e informar de forma inédita no Brasil o público que vai ao estádio. Infelizmente, sem receber sequer qualquer tipo de explicação, tivemos nosso acordo cancelado.

Era o tipo de trabalho do qual falei, com pessoas que gosto. Nesse caso representadas pela Marcella Tobelem. Uma figura que conheci nesse ano e criei grande respeito e adminiração.

Mas enfim, pra sorte da nossa parceria, o Fluminense entendeu nossa proposta e a abraçou com imenso carinho e, principalmente, respeito. Continuarei com o trabalho mas, infelizmente, acompanhando somente pelo Flu, no restante desse campeonato.

Meu coração continua alvi-negro e meu respeito pelo Presidente Maurício Assunção e por todo trabalho que vem realizando com sua equipe, continuam. Mesmo que essa equipe inclua as pessoas que faltaram com ética, respeito e transparência conosco. Infelizmente faz parte.

Por último, quero dizer que vou movimentar esse blog de maneira bastante séria a partir de agora. Não me perguntem como, mas vou. Decidi nesse momento. No meio da madrugada.

Aguardem cenas do próximo capítulo.

Boa noite!

5 comentários:

  1. Você é um barato, Claudio.
    Gosto dos teus posts. Me divirto com eles.
    O post, era, literalmente, de uma pessoa sonada.
    Beijo procê e sucesso!

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  2. Sua leitora estava com saudades da suas postagens! Achei que tivesse abandonado o blog! Quanto às mudanças, já dizia o mestre Chico Buarque:

    "As pessoas tem medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem!"

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  3. Não sabia que você tinha um blog! Mas li o seu texto até o final e entrei em um mundo seu que não conhecia. E adorei.

    Obrigada pelas palavras ao meu respeito. São reciprocas e na mesma intensidade.

    Beijos

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