O povo se diverte!

Pois então no dia 7 de março - sabadão - lá fomos nós participar de um agito ali entre o Largo do Machado e o Catete. O local era um bar.

Bar do verbo boteco. Literalmente um pé sujo de primeira. Daqueles que você não consegue entrar. É do balcão pra fora.

O motivo era uma ressaca de Carnaval promovida pelo bar, que durante o Carnaval já havia realizado outro grande evento.

Quando cheguei no local, realmente me assustei. Pensei que seria impossível realizar qualquer coisa ali. Pra piorar, havia andaimes na porta, por conta de alguma obra no prédio ao lado. Estavamos lá eu, meus CD's e a certeza de que aquilo não acabaria bem.

A atração principal da tarde era um grupo de samba e pagode e eu faria algumas participações enquanto a rapaziada dava uma respirada.

Logo cedo, quando ainda era montada a tenda que abrigaria o grupo, os vizinhos próximos já olhavam desconfiados, sabendo que naquele final de tarde não poderiam acompanhar o capítulo da novela. Vinha bagunça por ali.

E começou a festa. O grupo batucando, as pessoas chegando, a cerveja rolando e eu olhando desconfiado pra tudo aquilo. Cerca de 2 horas depois do início, o local já bombava de uma maneira impressionante...

Eu continuava lá refletindo e conversando com o pessoal que estava comigo. Aquilo ali era simplesmente genial. Sem dinheiro, sem estrutura e sem vergonha, acontecia ali, no meio da rua, uma festa na maior paz. Não vou dizer tranqulidade, pois pos vizinhos certamente não iriam concordar, mas a festa aconteceu e foi um sucesso.

Infelizmente não me lembro do endereço, do nome do bar, do nome do grupo... mas queria agradecer a todos que participaram levando a maior alegria.

Diga-se de passagem ganhei uma fã! Ela permaneceu ao meu lado durante toda minha "apresentação". Infelizmente perdi o contato dela e não poderei levá-la para outros eventos. Seria minha companheira inseparável. Algo como uma mulher melancia, porém mais adequada ao meu perfil.

No final das contas o que vale é a diversão! Num país cheio de tantos problemas, basta um batuque, um som rolando, cervejinha gelada e meia-dúzia de malucos pra trazer um pouco de alegria e fazer com que se esqueça, mesmo que por uma tarde/noite de sábado, as mazelas dessa vida.

Dia 4 de abril deve ter outro. Só procurar!