Uma pedra no meio do caminho

Carlos Drummond de Andrade foi sensacional ao afirmar que a tal pedra que havia pelo meio do caminho nada mais era do que realmente uma pedra. Nada de enigmas.

Porém, nesse momento, vou me agarrar a metáfora tão cantada pelos "doutores" e "professores" e lembrar da pedra como referência aos problemas que enfrentamos na nossa vida.

É interessante como algumas coisas simplesmente não conseguem ser resolvidas, por mais que a gente tente. Muitas vezes uma coisa que já foi ultrapassada, resolvida, apagada, acaba surgindo do nada.

Parece até que você ficou doido. Chego a pensar se realmente eu não estava sonhando que tudo havia sido resolvido. Realmente me pergunto se eu não prestei atenção em alguma coisa.

Na maioria das vezes percebo que realmente, consciente ou inconscientemente, existem pessoas que gostam de se agarrar a outras. Que sentem prazer em ficar remoendo situações. Que simplesmente não conseguem seguir adiante e, por isso, querem que os outros não o façam.

Em alguns casos chega a ser triste ver pessoas legais que mergulham num mar de remorso, raiva, culpa ou simplesmente saudade de alguma coisa, e não conseguem abrir novos horizontes. Ficam presas pra sempre em um "tempo" que passou e sempre que tem a oportunidade querem arrastar alguém pra lá com elas.

Eu adoro relembrar. É uma situação gostosa e divertida, sem dúvida. O passado deve ser sempre valorizado para que possam aprender com erros e saber dar a devida importância aos bons momentos. Porém, o passado deve permanecer aonde está.

Vários motivos me fizeram escrever rapidamente esse texto que, inclusive, vou postar sem muita revisão. Perdoem-me qualquer erro de digitação, concordância, etc.

Que venham muitas pedras ao longo do caminho. Que sejam grandes. Enormes. Mas que sejam novas sempre. As ultrapassadas, que fiquem para trás.