Bem criativo o canto da torcida do Flamengo que, como sempre, faz seu show particular.
"E ninguem calaaa
Esse chororôôô!!
Chora o presidente,
Chora o time todo,
Chora o torcedoooor!"
No entanto, queria chamar a atenção de todos para um detalhe importante.
Hoje, aproveitando a inércia criativa e a escassez de bons jogadores (craques então nem se fala), jogadores como Souza ganham status de ídolos no Brasil. O rapaz, que até é esforçado, não passa de um peladeiro profissional. No entanto, a atitude desse "profissional" não faz o menor sentido com a cena do futebol mundial, cada vez mais... profissional.
Sem que ninguém pergunte nada, ele faz sempre questão de fazer declarações grosseiras e ofensivas ao Vasco, clube que o revelou. Não me lembro do Vasco fazer nenhum comentário sobre ele, desde que deixou São Januário.
Além disso, são demonstrações de total falta de sensibilidade, educação e controle emocional. Foram brigas em campo, brigas com companheiros e até futuros companheiros, como o caso envolvendo a contratação de Diego Tardelli no Fla.
Agora, contra o Cienciano, disputando uma partida pela Libertadores, competição que sequer tem a participação alvinegra, ele "zoa", como destacou parte da imprensa, o Botafogo, seus jogadores e sua torcida.
O mais interessante é que nem o próprio Flamengo - dirigentes e torcida - parecem ter toda confiança e apoio em relação a Souza. Talvez até por isso, por não se sentir totalmente em casa, como parece o caso - mesmo que folclórico - de Obina, que Souza jogue tanto pra galera, como costuma-se dizer.
Parece que Souza tem um contrato vitalício com o Flamengo, pela sua maneira de agir. É bom lembrar que amanhã, Souza pode estar jogando no Vasco, Botafogo, Grêmio... com jogadores, técnicos, dirigentes e torcidas que ele tanto "zoa" e agride hoje em dia. Principalmente no futebol tão globalizado e rotativo de hoje.
Vamos torcer pra que Souza baixe a bola na zoação e faça o oposto em campo. É a melhor maneira de ganhar a torcida e se firmar como bom profissional no seu ramo de atividade, que é o futebol.
Como ninguém falou, resolvi falar.
Abraços,
Claudio
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