Quinta-feira, dia 29 de maio, estive no Vivo Rio. No palco, uma velha conhecida dos brasileiros, mas que eu ainda não conhecia ao vivo: Macy Gray.
Algumas celebridades estavam presentes como Zelia Duncan e Lulu Santos, mas público que é bom... Talvez por ser final do mês e a grana estar curta, talvez pelo fato de Macy já ter se apresentado algumas vezes por aqui, o que importa é que achei bem vazio.
Show previsto para às 21h30 que começou lá pras 22h e alguma coisa, contrariando o que vem ocorrendo nas casas de show da cidade, principalmente quando se fala de atração internacional.
Finalmente começamos. O som muito ruim. Mal se ouvia o que era cantado, muito menos entender. Não existe cenário, provavelmente para se economizar custos. Iluminação então nem se fala. Mal utiliza-se o rider básico da casa.
Os músicos foram posicionados sobre tapetes (?!) e pra dizer que não havia nenhuma bossa, colocaram aquelas mangueiras (ou borracha pra quem é do interior) transparente com luzes. Aquelas mesmo, vendidas em Benfica e até na Alfândega a época de Natal, pra colocar em jardim.
Macy apresentou a banda na terceira música. Estratégia para tentar equalizar o som ou mudança na praxe? No segunda caso, sou totalmente a favor. Aonde já se viu você passar horas conversando com alguém e só ser apresentado no final da noite?
Apesar da inegável qualidade da banda, o clima era de total burocracia. Valendo pelas músicas, já conhecidas e ótimas, e pelas vozes de Macy e de suas backing vocals, mesmo prejudicadas pelo som, que melhorou mas ainda assim ficou aquém das expectativas.
Com um pouco mais de interesse, produtores e artistas poderiam realizar eventos com um pouco mais de respeito pelo público que sai de casa e gasta sua grana em busca de entretenimento de qualidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário